quarta-feira, 15 de junho de 2011

Complemento Directo


Complemento directo
Complementos do verbo — O verbo é o núcleo do predicado. Por vezes é suficiente, por si só, para exprimir a acção atribuída ao sujeito. Diz-se então que o verbo é intransitivo, porque a acção não "transita", não passa para um complemento:
O actor F morreu.
Nasceu a filha da princesa X.
O equilibrista caiu.
O Ministro da Agricultura chegou ontem de Bruxelas.
Por vezes e existência junto ao verbo de outros elementos pode induzir-nos em erro. No último exemplo apresentado, verificamos que a oração não termina no verbo ("ontem", "de Bruxelas"). No entanto, esses elementos não são complementos do verbo: limitam-se a explicitar algumas circunstâncias que envolvem a acção — o tempo e o lugar. São, portanto, complementos circunstanciais, que estudaremos em outro lugar.
Há no entanto muitos outros verbos que necessitam de um complemento para caracterizar com clareza a acção atribuída ao sujeito. São os verbos transitivos, assim designados porque a acção "transita" ou passa do verbo para um outro elemento. Trata-se do complemento directo e do complemento indirecto.

Vejamos o que caracteriza o complemento directo.
Complemento directo — Indica o ser sobre o qual recai directamente a acção expressa pelo verbo.
O meu pai comprou um carro.

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